Elogios ajudam, mas dizer a todo momento que os filhos são especiais não é bom para os pequenos e nem para a sociedade.
Uma autoestima saudável é um componente importante na formação de uma pessoa. Essa preocupação não pode ficar de fora na educação dos nossos filhos. Em artigo publicado no jornal The Washington Post, a consultora e autora Sarah Hamaker listou algumas dicas para que os pais possam ajudar os filhos a desenvolverem de forma saudável a própria autoestima e evitar os perigos do narcisismo. Confira:
Amar os filhos e suas imperfeições
Os pais precisam aceitar que seus filhos podem não ser gênios ou estrelas do esporte, mas crianças maravilhosamente normais, com habilidades comuns. Isso ajuda pais e mães a relaxar e apreciar as crianças como são. A capacidade de reconhecer falhas dos outros e ainda assim amá-los e aceitá-los é um dos maiores presentes que os pais podem dar aos filhos.
Elogio na hora certa
Um elogio geral do tipo “você é muito especial” é muito menos produtivo do que um específico como “você desenhou muito bem isto”. Os pais também não devem usar expressões como “sempre” ou “nunca” (“você sempre desenha bem” ou “você nunca esquece de limpar o quarto”). O ideal é situar o elogio a uma ação específica e atual: “Você desenhou muito bem esta árvore hoje”. Isso mostra à criança que é o esforço atual que está sendo elogiado.
Equilíbrio
As crianças não precisam de um monte de elogios para construir a autoestima. Se dados em excesso, os elogios acabam perdendo o significado. Mas isso não quer dizer que se deve deixar de usá-los quando forem merecidos. Em vez de elogiar todo bom resultado que a criança tem em uma matéria que ela já domina, os pais podem elogiar os esforços da criança em determinar um exercício particularmente difícil. Isso ajuda a criança a ver que o trabalho difícil – e nem sempre prazeroso – compensa.
Pensar nos outros
Uma lição importante para as crianças é tratar os outros da mesma forma como gostaria de ser tratada. Isso pode ser útil para evitar comportamentos narcisistas. Tente fazer a criança perceber se suas atitudes com os outros refletem o princípio do “faça aos outros o que gostaria que fizessem com você”. Ao apontar como a outra pessoa pode sentir-se ou por que a outra pessoa pode ter agido de certa forma, os pais ajudam a criança a agir com compaixão, sem se colocar acima dos outros ou de suas necessidades.
Fonte: semprefamilia
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